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28 de agosto de 2008


As nossas atitudes, ações e reações, dependem diretamente do estilo de vida que adotamos no cotidiano. Os hábitos que iremos desenvolver, servirão como base para a excelência ou futilidade de nossas palavras e gestos.
Por exemplo, um jogador de futebol que tem como recursos sua agilidade, dom natural de jogar bola, reflexos rápidos e etc, somente os poderá utilizar com destreza se houver um preparo prévio para isso. Não é à toa as horas incontáveis de exercícios físicos, treinos em dia de sol, como em dia chuvoso, dieta rigorosa e muitas outras coisas. Qualquer atleta que se preze jamais acharia que na hora importante do jogo, ele poderia ter um bom desempenho sem antes ter todo este preparo. Assim, a vida rigorosa e controlada do jogador é que o possibilita a gozar de grande performance nas horas curtas e importantes dos jogos.
O grande problema que a sociedade enfrenta nos dias de hoje é exatamente a ruptura do caráter com o carisma. Ou seja, as pessoas se enganam ao achar que podem experimentar níveis de vida mais elevados, seja na esfera material ou espiritual, sem antes terem que modificar a maneira como vivem. Muitos querem conseguir pagar suas dívidas e terem uma vida financeira estável. Nada errado nisso. Porém, estas mesmas pessoas, não desejam abrir mão de suas vidas extravagantes que as levam a consumir mais do que deveriam e poderiam. Políticos e líderes mundiais discursam sobre o desejo do fim das guerras e desigualdades mundiais. Mas não estão dispostos a deixar de lado a imposição de uma política econômica que favorece uns poucos países ricos, enquanto uma grande maioria de nações com poucos recursos, sobrevivem em uma situação que beira a fronteira da total miséria. O fato é este: não dá para se ter carisma sem antes ter caráter; não é possível se desejar atos excelentes sem antes cultivar um estilo de vida excelente.
Na vida espiritual não é diferente. As nossas atitudes como cristãos dependerão, essencialmente, de que tipo de vida cristã cultivamos no corre-corre do nosso dia a dia. Se desejamos seguir a Jesus, sermos como ele foi, e realizarmos obras maiores do que as Suas, devemos adotar o estilo geral do tipo de vida que ele viveu. Neste momento corremos um grande perigo, de acharmos que a vida de Jesus só se resumiu naquilo que ele fez publicamente: curando enfermos, ressuscitando mortos, ensinando a verdade, perdoando os pecadores, libertando os oprimidos de Satanás. Contudo, nos esquecemos que esta vida de Cristo “sob os holofotes” era apenas o resultado natural da vida que ele cultivava no seu particular, quando não estava “sob os holofotes”. A vida que Jesus vivia, os hábitos espirituais que ele aprendeu a cultivar, era o que o permitia fazer o que fez e da maneira que fez. Uma vida de “disciplinas espirituais” como solitude, silêncio, jejum, oração, contemplação, serviço e outras mais, é que eram o Seu segredo da vida em plenitude que ele revelou para nós. As boas novas do evangelho é que esta vida, bem como os meios para experimentá-la, estão a nossa disposição, como esteve para o Senhor Jesus, e para todos aqueles que decidiram imitá-lo ao longo dos tempos.
Exercitemo-nos na piedade, cultivemos hábitos espirituais e devocionais diariamente, busquemos um estilo de vida excelente, para que, deste modo, as comportas do Espírito sejam abertas e as torrentes da virtude de Deus sejam derramadas sobre nós, nos enchendo da Sua vida, e nos livrando de uma existência frustante e trivial.

Estilos de vidas