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8 de setembro de 2008

Estilo Emo

O termo EMO é a abreviação da expressão em inglês Emotional Hardcore (hardcore emocional) e foi dado ao estilo musical proveniente do punk rock. Surgida nos anos 80, em Washington DC, a música EMO, ou emocore, mescla o som pesado, característico do punk, com letras introspectivas e românticas. Conflitos com os pais, decepções amorosas, indignações com o mundo são os temas abordados nessas letras.

O estilo musical EMO surgiu através de bandas como Rites of Spring e Embrace, que tinham um som parecido com o punk original, mas com um ritmo um pouco menos acelerado e com canções mais emotivas. Bandas de hardcore já estabelecidas, como 7 Seconds e Scream, aderiram a esse novo estilo emocore, diminuindo o andamento, escrevendo letras mais introspectivas e acrescentando influências do rock alternativo da época.

Em 1982, o estilo EMO ganhou uma dinâmica calmo/gritado (quiet/loud) e as bandas EMO começaram a usar berros e gritos durante as apresentações, intensificando a música emocore. A partir de 1991, criou-se uma esfera caótica, com vocais abrasivos e passionais na música EMO. Com Heroin, Portraits of Past e Antioch Arrow, o estilo chega ao seu nível extremo.

A partir dos anos 90, depois da valorização do EMO como estilo de vida, surge o pós-EMO: desacelera as batidas rápidas características, abandona o punk distorcido em favor de calmos violões e usa letras muito mais românticas do que de protesto.


Características da tribo

Os adolescentes EMO’s têm entre 11 e 20 anos e para serem aceitos na tribo é preciso escutar música emocore. Eles misturam roupas pretas com estampas de desenho animado, botas punk, tênis rosa, colares de bolas, camisas justas, meias arrastão, presilhas no cabelo, cintos de rebite, piercings no canto do lábio, possuem longas franjas e pintam os olhos.

Falam sempre no diminutivo, trocam letras em conversas via Internet e chamam as amigas de “maridas”. Palavras terminadas em “inho” como amorzinho, lindinho, fofinho são constantes nas conversas EMO’s. Na Internet, maior veículo de disseminação desta cultura, frases como "Sabia que eu te amo?" se transformam em "Xabia q eu ti amu?".

Dão demonstrações explícitas de carinho, nas quais meninos e meninas se beijam, se abraçam em publico, seja com pessoas do sexo oposto ou do mesmo sexo. Aceitam a opção sexual dos outros sem preconceitos. Repulsam as pessoas violentas: qualquer tipo de agressão física é altamente reprovável entre os EMO’s, lutam por um mundo sem violência. Escrever diários, expressando seus sentimentos, angústias, dores é válido tanto para meninos como para meninas. O menino EMO é sensível e compreende as meninas, é capaz até de chorar por uma decepção amorosa, não tem vergonha de mostrar seus sentimentos.


Evolução e Preconceito

A cultura EMO disseminou-se inicialmente através das bandas de emocore do cenário punk de Washington DC. Essas além de possuírem um repertório exacerbadamente romântico, tinham um jeito característico de se vestir: roupas escuras e franjas para eles, colar de bolas e presilha no cabelo para elas.

Muitos adolescentes que compartilhavam dos problemas retratados nas canções dessas músicas e gostavam da melodia que estava sendo empregada, adotaram o mesmo estilo de vestir dos seus ídolos, como forma de exteriorizar e compartilhar seus sentimentos.

Por essa mesma razão, os adolescentes EMO’s expressavam suas opiniões, sentimentos e problemas através daquela que se tornou o principal meio de disseminação da cultura EMO: a internet. Com blogs e fotologs (diários virtuais), e através do orkut, esses adolescentes encontraram outros e mais outros que compartilhavam das mesmas idéias, aumentando ainda mais o número de adeptos com a mesma forma de vestir, de pensar e de se comportar, dando origem, assim, à tribo EMO.

Quando esse movimento tornou-se grande o suficiente para atrair a atenção dos outros meios de comunicação de massa e quando as bandas de emocore tornaram-se famosas, ou seja, migraram do underground (desconhecido) para o mainstream (grande público), a tribo EMO atingiu o seu auge.

Como um EMO se veste





28 de agosto de 2008


As nossas atitudes, ações e reações, dependem diretamente do estilo de vida que adotamos no cotidiano. Os hábitos que iremos desenvolver, servirão como base para a excelência ou futilidade de nossas palavras e gestos.
Por exemplo, um jogador de futebol que tem como recursos sua agilidade, dom natural de jogar bola, reflexos rápidos e etc, somente os poderá utilizar com destreza se houver um preparo prévio para isso. Não é à toa as horas incontáveis de exercícios físicos, treinos em dia de sol, como em dia chuvoso, dieta rigorosa e muitas outras coisas. Qualquer atleta que se preze jamais acharia que na hora importante do jogo, ele poderia ter um bom desempenho sem antes ter todo este preparo. Assim, a vida rigorosa e controlada do jogador é que o possibilita a gozar de grande performance nas horas curtas e importantes dos jogos.
O grande problema que a sociedade enfrenta nos dias de hoje é exatamente a ruptura do caráter com o carisma. Ou seja, as pessoas se enganam ao achar que podem experimentar níveis de vida mais elevados, seja na esfera material ou espiritual, sem antes terem que modificar a maneira como vivem. Muitos querem conseguir pagar suas dívidas e terem uma vida financeira estável. Nada errado nisso. Porém, estas mesmas pessoas, não desejam abrir mão de suas vidas extravagantes que as levam a consumir mais do que deveriam e poderiam. Políticos e líderes mundiais discursam sobre o desejo do fim das guerras e desigualdades mundiais. Mas não estão dispostos a deixar de lado a imposição de uma política econômica que favorece uns poucos países ricos, enquanto uma grande maioria de nações com poucos recursos, sobrevivem em uma situação que beira a fronteira da total miséria. O fato é este: não dá para se ter carisma sem antes ter caráter; não é possível se desejar atos excelentes sem antes cultivar um estilo de vida excelente.
Na vida espiritual não é diferente. As nossas atitudes como cristãos dependerão, essencialmente, de que tipo de vida cristã cultivamos no corre-corre do nosso dia a dia. Se desejamos seguir a Jesus, sermos como ele foi, e realizarmos obras maiores do que as Suas, devemos adotar o estilo geral do tipo de vida que ele viveu. Neste momento corremos um grande perigo, de acharmos que a vida de Jesus só se resumiu naquilo que ele fez publicamente: curando enfermos, ressuscitando mortos, ensinando a verdade, perdoando os pecadores, libertando os oprimidos de Satanás. Contudo, nos esquecemos que esta vida de Cristo “sob os holofotes” era apenas o resultado natural da vida que ele cultivava no seu particular, quando não estava “sob os holofotes”. A vida que Jesus vivia, os hábitos espirituais que ele aprendeu a cultivar, era o que o permitia fazer o que fez e da maneira que fez. Uma vida de “disciplinas espirituais” como solitude, silêncio, jejum, oração, contemplação, serviço e outras mais, é que eram o Seu segredo da vida em plenitude que ele revelou para nós. As boas novas do evangelho é que esta vida, bem como os meios para experimentá-la, estão a nossa disposição, como esteve para o Senhor Jesus, e para todos aqueles que decidiram imitá-lo ao longo dos tempos.
Exercitemo-nos na piedade, cultivemos hábitos espirituais e devocionais diariamente, busquemos um estilo de vida excelente, para que, deste modo, as comportas do Espírito sejam abertas e as torrentes da virtude de Deus sejam derramadas sobre nós, nos enchendo da Sua vida, e nos livrando de uma existência frustante e trivial.

Estilos de vidas